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Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), licenciatura (2006) e bacharelado (2007) com ênfase em Sociologia, Antropologia e Ciência Política, possui graduação em Pedagogia e Filosofia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Pós-graduada em Educação: métodos e técnicas de ensino pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Filosofia e Sociologia pela Faculdade Alfa de Umuarama, e em Metodologia e Didática no Ensino Superior pelo Instituto de Estudos Avançados e Pós-graduação, atualmente é professora formadora em educação profissional na Coordenadoria Regional do Estado do Mato Grosso do Sul na jurisdição de Nova Andradina.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

ELABORAÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: PESQUISA E AUTORIA AS TRANSFORMAÇÕES DE METODOLOGIAS EM SALA DE AULA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL.

  
ELABORAÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: PESQUISA E AUTORIA







AS TRANSFORMAÇÕES DE METODOLOGIAS EM SALA DE AULA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL.






Roseli Silva Minzon

 







NOVA ANDRADINA

JULHO/2017

 



       SUMÁRIO



1- INTRODUÇÃO...................................................................................................3

2- OBJETIVOS................................................... ...................................................4

3- JUSTIFICATIVA ......................................................................................5


4- METODOLOGIAS .............................................................................................6

7- REFERENCIAS..................................................................................................7

8- ANEXOS...........................................................................................................10














INTRODUÇÃO
 Com as mudanças e transformações pela qual encontra a sociedade, os governos vêm “apostando” ou “reciclando”, “novas” metodologias para serem trabalhadas em sala de aula, com o objetivo de fazer com que os alunos aprendam através de meios diversificados de metodologias, sem ser o professor o centro da educação, mas o aluno o foco do conhecimento. Para isso se faz necessário esse projeto, para que possa estudar sobre essas “novas” metodologias que são propostas pelo Estado do Mato Grosso do Sul, seus prós e contras e de que forma elas podem contribuir para auxiliar o professor e incentivar o conhecimento do aluno, quebrando assim paradigmas referentes a sala de aula e a forma de aprender superando desafios.
Por isso não pode haver um faz de conta dentro das salas de aulas, mudando as nomenclaturas, dizendo que faz desse ou daquele jeito, mas não saber fazer ao certo, o cerne é o aluno, sua aprendizagem, sua participação efetiva no processo de conhecimento, autoria, no protagonismo juvenil.
O professor, sendo mediador, não perde seu papel insubstituível, tem-se que perder o medo da mudança, na sociedade atual a mudança seria a única constância em nossas vidas. O papel do professor (seja ele professor, mediador, tutor, mentor), nunca deixará de existir e sempre será importante na sociedade, o lugar certo do professor, então, é de mediador no sentido “ativo" de parceria fundamental, decisiva para a construção da autoria e autonomia discente.
Nesse sentido este projeto visa colaborar com toda a comunidade escolar, conhecendo desafios, buscando soluções sempre de forma colaborativa e respeitando as peculiaridades locais.




OBJETIVOS

Geral
Compreender e auxiliar nas mudanças da prática pedagógica das escolas (professores, coordenadores, diretores, secretaria, comunidade escolar) para atender os alunos do século XXI.

 Específicos
     Conhecer os principais desafios para a mudança das práticas pedagógicas.
     Analisar teoria e prática afim de convergi-las para o conhecimento com aplicações em sala de aula.
     Apontar as características (diferenças e similaridades se houver) do modelo de aula tradicional do modelo de aula contemporâneo para que ambas possam direcionar o aluno a aprendizagem.
     Estimular a pesquisa através da mediação.
     Compreender a metodologia de pesquisa e a metodologia da problematização como caminhos para aprendizagem do aluno.
     Perceber o professor como mediador de todo o processo de conhecimento e sua importância no contexto atual para a autonomia do aluno.
     Incentivar o trabalho colaborativo entre os professores de áreas diferentes.
     Fomentar a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.
     Propor ações diferenciadas para a superação da educação convencional.
     Auxiliar na produção de material didático para que o professor mediador se torne um professor autor.


JUSTIFICATIVA
Na atual conjuntura, faz-se necessário uma transformação das metodologias aplicadas em sala de aula, por isso a mudança é fundamental para a questão de aprendizagem. Não pode-se aceitar o sistema, o modelo educacional ao qual se encontra e não propor alternativas de mudanças visando uma educação ativa. Partira-se da iniciativa do professor em sala de aula em propor metodologias diferenciadas baseadas em pesquisa e problematizações para despertar a curiosidade do aluno, para que juntos, professor e aluno possam caminhar para um conhecimento eficaz aprendendo e (re)aprendendo constantemente, para isso o professor deverá ter formação contínua, precisará ser o mediador da aprendizagem do aluno, valorizando todo os conhecimento prévio que o mesmo já possui e aprendendo a trabalhar em grupos, evitando assim a fragmentação que existe na educação em todos os sentidos.
Para Barbosa e Moura (2013, p. 51). A escola tradicional seria transformada em espaços de aprendizagem, base de uma sociedade sustentada em aprendizagem intensiva. É uma visão de aprendizagem radicalmente diferente do modelo convencional de sala de aula, onde o quadro negro e o professor se impõe perante os alunos como a quinta-essência do espaço de aprendizagem da era industrial
Por isso é de fundamental importância um projeto que venha de encontro com as necessidades atuais dos professores da educação básica do Estado do Mato Grosso do Sul, auxiliando-os com propostas inovadoras e incentivos para a transformação em sala. Sabe-se que os resultados não virão de forma rápida e nem práticas concretas, mas tem se a certeza que a construção em conjunto tem grande probabilidade de sucesso e ao longo do processo as práticas irão se concretizar.
De acordo com Caldwell e Spinks (1998), citado por Barbosa e Moura (2013), uma de suas previsões é que os fundamentos da educação vão se expandir para incluir práticas de solução de problemas, estímulo à criatividade, inovação e capacitação do indivíduo para aprendizagem ao longo da vida.  A aprendizagem acontece em todas as fases da vida e deve - se trazer os alunos para seu contexto social, para a realidade que vivenciam e não somente “problemas imaginários”, onde os alunos não entenderão sua aplicabilidade, não compreendem a linguagem do professor e por isso desistem de aprender.
Mais do que o ensino, a aplicação da pesquisa na escola conduz ao domínio das habilidades didáticas renovadoras pela discussão, pela leitura, pela observação, pela coleta de dados para comprovação de conjecturas sobre os fatos pela análise criativa das deduções, conclusões e, sobretudo, pela reconstrução do conhecimento a partir daquilo que os alunos já sabem. (NINIM, 2008, p. 20).
A pesquisa para os professores e alunos da Educação Básica tem que se apresentar de uma maneira amena, natural e o professor tem que ser um parceiro do aluno neste processo de aprendizagem e oferecer indicações diversas que suscitam a curiosidade dos alunos em busca do saber e respeitar o tempo de cada um para a construção do conhecimento.
Para Ninin (p.23, 2008), a pesquisa é, então, entendida como um instrumento problematizador que, quando planejada e mediada pelo professor, faz do aluno-copiador um aluno-pesquisador. A questão é que muitas vezes pela quantidade de informações, os professores veem-se despreparados para orientar seus alunos em relação à tarefa de pesquisar.

É fundamental que o professor participe do processo de repensar a construção do conhecimento, na qual a mediação e a interação são os pressupostos essenciais para que ocorra aprendizagem. Contudo, a mudança na prática pedagógica não deve acontecer de forma agressiva para o professor, nem para o acadêmico, evitando-se assim a queima de etapas. A opção por uma metodologia ativa deve ser feita de forma consciente, pensada e, sobretudo, preparada para não tirar do professor a alegria de ensinar. Está mais do que na hora de rever a prática pedagógica universitária para que os futuros profissionais não sejam mais rotulados como “cópias”, que cursou a faculdade reproduzindo o saber existente, sem acrescentar nada de novo. Uma proposta construtivista para o ensino superior consiste em educar para a autonomia, através de metodologias inovadoras, para a descoberta, utilizando-se da pesquisa, participação dos alunos, trabalhos em grupo, como um meio de aprofundar e resinificar conhecimentos. (BORGES E ALENCAR, 2014, 120)


Assim, precisa-se urgentemente ultrapassar o saber superficial pautado no acúmulo de informações, isso não levará nossos alunos a nada, dará –se um exemplo superficial, mas quem expressará muito bem a frase anterior: se fomos analisar as adolescentes de 10 à 15 anos, a maioria tem a informação que se tiverem relação sexual sem o uso de métodos anticoncepcionais irão engravidar, mas porque mesmo assim a cada ano cresce o número de adolescentes grávidas? A informação têm, acontece que não basta apenas ter informações, é o uso que você faz daquilo que você sabe, se não for de interesse, não irá acrescentar em absolutamente nada na vida. Agora imagine uma sala de aula, com seis aulas diárias, a gama de informações perdidas que existe.
Para isso este projeto se fará presente, para compreender o real papel do professor do século XXI, o professor mediador que instigue o aluno a pesquisar, a problematizar e não que tenha respostar prontas e acabadas para todas as perguntas, dúvidas que o aluno possa ter, não é dar respostas e sim meios para que o próprio aluno busque “suas verdades” de acordo com o contexto e a época a qual se encontra, frisando que nenhuma mentira ou verdade seja absoluta, tudo é relativo é a única certeza que podemos dar aos alunos.

METODOLOGIAS
Será realizada primeiramente uma pesquisa bibliográfica com autores que tratam deste tema, como por exemplo: Pedro Demo, Paulo Gilene Cysneiros, Paulo Freire, Antonio Carlos Gomes da Costa, Viviane Mosé, José Pacheco, Neusi Aparecida Navas Berbel, entre outros.
 Será feita também uma pesquisa em algumas escolas que usam metodologias diferenciadas e seus resultados, principalmente escolas Integrais e de Autoria, será realizada uma pesquisa com professores e alunos da cidade de Nova Andradina e região a respeito da educação em suas escolas. O questionário aplicado será por amostragem, e depois escolhido aleatoriamente alguns professores e alunos para uma entrevista qualitativa com perguntas abertas.
Por fim, com a colaboração de todos os envolvidos na pesquisa será sugerido tipos diferenciados de metodologias em sala de aula em uma oficina de formação para os professores visando a capacitação contínua dos mesmos e o trabalho em grupos, visando a continuidade destes trabalhos nos próximos anos aumentando a rede de professores pesquisadores.




REFERENCIAS

BERBEL, Neusi Aparecida NavasAs metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes, Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.

Cairu em Revista., Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Bahia, n° 04, Jul/Ago 2014.

COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Por uma pedagogia da presença.

Com. Ciências Saúde. A prática da Metodologia Ativa: compreensão dos discentes enquanto autores do processo ensino aprendizagem, Bárbara de Caldas Melo e Geisa Sant’Ana, p.327- 339, 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/pratica_metodologia_ativa.pdf acesso em: 17/05/2017.

COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Aventura pedagógica: Caminhos e descaminhos de uma ação educativa, 1 º ed. SP: Columbus Cultural Editora, 1990.

DEMO, P.  Metodologias Ativas Estratégias para salvar a aula, ensaio 94, 2016.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes, Integração e Interdisciplinaridade  no ensino brasileiro Efetividade ou ideologia.  6º ed. SP: Edições Loyola, 2011.

Filosofia e Educação (Online). A metodologia da problematização com o Arco de Maguerez uma perspectiva teórica e epistemológica, Neusi Aparecida Navas Berbel e Sílvio Ancizar Sánchez, Volume 3, Número 2, Outubro de 2011 – Março de 2012. Disponível em: http://ojs.fe.unicamp.br/ged/rfe/article/view/2363 acesso em: 17/05/2017


MAGUEREZ, C. Elementos para uma pedagogia de massa na assistência técnica agrícola. In. MAGUEREZ, C. Análise do sistema paulista de assistência à agricultura. Campinas, 1970. Extraído do Relatório apresentado à Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI.

SAVIANI, D. A pedagogia no Brasil. História e teoria. Campinas: Autores Associados, 2008.











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